BRUXAS A GALOPE ENTRE CONTOS, LENDAS E TESTEMUNHOS
Reais, imaginárias ou simbólicas, as bruxas povoam as vivências culturais no Ocidente. Conforme as épocas e as circunstâncias,
cá as temos a ressuscitarem intensidades, em pesadelos ou fugas oníricas, das crianças aos adultos. Na literatura e no quotidiano.
Nos campos e nas cidades.
Em Portugal, nos espaços rurais, é antiga a crença nas bruxas nocturnas. Diz-se que se untam à meia-noite com um unguento
negro, que escondem debaixo da lareira, saem a voar e reúnem-se com o diabo em grandes danças e folguedos, nas
encruzilhadas ou ermos. Outras vezes vão chupar o sangue de crianças de tenra idade, que se vão finando até que morrem.
As lendas e a tradição oral registam encontros fugazes com estes seres em determinados dias, horas e lugares. Acontecem
usualmente em espaços exteriores à aldeia, conotados com a natureza e o perigo (sítios ermos, rios, encruzilhadas). É também
em horas abertas, normalmente próximo de meia-noite, que as bruxas, assim como os lobisomens e as mouras, se deixam
descobrir.
Nas zonas rurais mais isoladas, onde as noites são ainda escuras como o breu, alguns destes seres encontram ainda refúgio,
permanecendo vivos nas estórias e lendas contadas de boca em boca.
Uma saída de campo a S. Geraldo, pequena aldeia a Norte de Montemor-o-Novo (Alentejo) e uma conversa informal com alguns
elementos da população local, permitiu-nos uma primeira aproximação ao imaginário das bruxas em espaço rural. No diálogo com
os informantes e seu tratamento posterior utilizou-se um guião previamente elaborado que integrava as problemáticas na origem
do estudo.
Os pontos de partida:
l Saberes e poderes das bruxas. O saber (conhecimento) da bruxa gera o fazer (práticas), de que resulta poder (efeitos
surpreendentes)? Ou, antes, o saber (conhecimento) é um poder (capacidade excepcional) que lhe permite fazer
(transformar)?
l Transmissão de saberes e tradição Oral. Guardadas na memória das comunidades, entre a atracção e o pavor, a
curiosidade e a proibição, como se ouviu falar e se fala delas, como se visiona o seu poder (capacidade bem sucedida) ou,
preferencialmente, os seus poderes (resultados transformadores excepcionais) concretos, bem como os contra-poderes
associados?
l Marcação e simbolização do espaço e do tempo. Como a bruxa se relaciona com outras personagens do imaginário
popular (mouras, lobisomens, almas penadas,...) e de que forma marca e simboliza o espaço (domesticado, nãodomesticado,
rural /urbano, concreto /abstracto) e o tempo (aparecem em determinados dias, a determinadas horas)?
l Transformações recentes na forma como a bruxa é vista. Entre a crença nas bruxas nocturnas e as mulheres
dotadas de poderes especiais para a cura, a magia protectiva e a “inclinação das vontades”, em especial o amor. As
novas e velhas bruxas.
Reflexões:
l Saberes e poderes. Também aqui se verifica uma ligação directa entre o primeiro e o segundo termo, pelo que a
identidade, postura e actividades das bruxas sempre estão associadas a uma discursividade que empola quanto elas são
detentoras de conhecimentos, armações e fascínios a traduzirem uma forma especial. Resta perguntar sobre a
dominância – poder porque sabeem? sabem porque podem?
l No que respeita às narrativas sobre as bruxas na tradição oral, encontramos hoje fragmentos de textos maiores, já muito
esquecidos, lembranças vagas de estórias, lendas, tradições e uma aparente desvalorização do que ainda se sabe e
recorda. No entanto, subsistem ainda práticas e rezas de cura e protecção (utilização de ervas, amuletos, rituais com o
signo saimão), que reproduzem crenças e práticas identificadas em fontes dos sec. XVI e XVII.
l O caracter fragmentário e residual dos discursos da tradição oral sobre as bruxas reflecte as mudanças nas formas de
vida à escala comunitária e familiar e nos contextos de trabalho que determinam uma ruptura nos mecanismos de
transmissão oral. Findaram os serões à lareira, onde crianças e adultos partilhavam acontecimentos diários e estórias de
arrepiar ou de encantar. Também, com a chegada da luz eléctrica, a noite deixou de ser espaço e tempo dos medos e
inquietações que a escuridão estimulava.
l A estórias que nos foram contadas revelam uma íntima ligação da bruxa a determinados espaços ou acontecimentos
locais, o que nos permite uma aproximação a uma “geografia do imaginário”. As bruxas, como outros personagens do
imaginário popular (lobisomens, mouros, diabo,...), marcam e simbolizam o espaço na envolvente da aldeia. Aparecem no
espaço exterior da aldeia conotado com a natureza e o perigo, sobretudo em “espaços abertos”, nas encruzilhadas (onde
os caminhos se cruzam é o local ideal para a aparição) e nos rios. Surgem também em “horas abertas”, tempos de
contacto com o Além, normalmente próximo da meia-noite.
l As estórias revelam ainda a ambivalência entre o real e o imaginário. As referências às bruxas nocturnas, as que voam e
se reúnem com o diabo, cruzam-se com as referências às feiticeiras, mulheres que recorrem a artes mágicas movidas
pela inveja, pela intriga ou inversamente com intenções de protecção, cura ou inclinação das vontades”, em especial o
amor, partilhando o seu domínio de intervenção com os “virtuosos”.
Informantes
Conversa com 5 habitantes de S. Geraldo, 4 do sexo feminino e 1 do sexo masculino com idades compreendidas entre os 71 e 74
anos
Localidade S. Geraldo
Freguesia Nossa Sra do Bispo
Concelho Montemor-o-Novo
Recolhido em 18/03/2005 Por Catarina Oliveira, Ana Luísa Janeira e Elisa de Mira
Temáticas e Problemáticas
Comentários de Ana Luísa Janeira (Azul) e Catarina Oliveira (Vermelho)
Testemunhos TEMÁTICAS
E PROBLEMÁTICAS
Pegadas do Diabo (Herdade da Rapoula, próximo da ribeira) – Pedra / laje de granito onde se
conhece uma pegada que se diz ser do Diabo.
“Ali à pegada do Diabo, uma vez uma mulher que morava no monte da Mó, que viu ali umas
bruxas. Ela estava com o marido que levava um pau. Ela não sabia onde elas estavam metidas.
Conforme o marido lhes deu uma cacetada com a mão esquerda com o cacete, apareceu-lhe
uma que ele conheceu, que era bruxa. Então ela diz que estava toda despida, toda arranhada e
ó depois ele lhe disse:
– Então o que é que estás aqui a fazer? – E ela disse:
– Olha porque me enganei no que o Diabo me mandou fazer. Porque ele disse-me por cima de
toda a folha e eu enganei-me e disse por baixo de toda a folha.
Marcação / simbolização do
território na envolvente da
aldeia
Demonização, mal, malefícios
Alianças com o diabo
Nu e cru
Estava toda arranhada, toda esgatanhada das silvas e não tinha roupa.”
Dizem que na Pedra do Diabo apareciam medos. Via-se uma luz ao cimo da pedra.
Episódio sobre o medo no Escoural.
………
História verdadeira:
Diziam que aparecia um medo na fonte das linhas (Herdade do Rabaçal). Andavam lá uns
homens a trabalhar e um de dois irmãos ofereceu-se para verificar durante a noite e levou uma
espingarda. O outro irmão enrolou-se num lençol e foi para lá meter medo ao outro e disse-lhe:
– Sou um gato raivaz e tu daqui não passarás.
E ele pregou-lhe um tiro.
Quando chegou junto aos outros disse que lá estava o medo e contou-lhes o acontecido. Soube
então que tinha morto o próprio irmão.
Confusão entre a causa
(aparecia um medo) e o efeito
(ter medo)
Questão do medo = diferente,
irracional, mistério
Desviam caminhantes
Proximidade com animais -
sítios ermos
Que formas de controlo?
Que tipos de medo?
Referência a uma senhora na Comenda Grande que andava sempre com as bruxas.
Começam a desnortear e a dizer que é as bruxas que lhe fazem mal.
Reduzir o ser humano à sua
vitimização
Anátema ao excluído - ciganabruxa-
polícia -terrorista????
Uma das informantes todos os dias diz: “Tiste, tiste, três vezes é dito, bruxas e feiticeiras da
minha casa para fora. Que elas na minha vida nunca se metam e não me encontrem.”
Protecção contra as bruxas
Rezas
Houve aí pessoas que em crianças diziam que as bruxas andavam com elas. Aqui a “comadre...”,
diz que em gaiata chorava noites inteiras e a mãe ia ver o que é que ela tinha. E ela tinha coisas
que parecia garfos que lhe espetavam os pés. E uma menina que era pequenininha. Eram
pessoas que lhe queriam mal.
Crianças embruxadas
Sugam crianças
Patologização do normal
A minha mãe contava, ela até dizia o nome dele, que um pastor que dormia ao relento, ao pé dos
animais e de noite ouvia aquela coisa, e não capaz de dormir:
- Tu és isto, tu és aquilo, e para aqui e para além…
E no outro dia, quando ia a ver, quando se levantava e à roda dele, onde ele estava deitado, era
só cabeças de lagarto, cabeças de cobra, coisas assim. E não era só num sítio, era onde calhava
ele a deitar-se. E dizia-se que eram as bruxas que andavam com ele e lhe faziam aquilo.
Dantes havia muito, agora parece que as pessoas já estão mais evoluídas, não acreditam tanto
nestas coisas más. Mas antes corriam para lá… [às bruxas]. [Também aos virtuosos]
Bruxedos
Pessoas que queriam mal
Actuam da meia-noite até ao
cantar do galo
Feitiçarias com palavras
Unguento
Novelos do malefício
Vassoura
Sapo
Passado / Presente
Atitudes
Contam que “....Feiticeira”, quando era criança dizia que desaparecia.
- Querem ver, como eu agora desapareço. – E desaparecia. Os gaiatos tinham medo quando
aparecia às gargalhadas.
Ainda é viva. Mora em Montemor. A mãe era feiticeira. Aquilo era coisas que as pessoas
aprendiam e depois diziam coisas…
O pai dela era lobisomem. Eram 7 irmãos e o sétimo ficou lobisomem.
Relações familiares
Feiticeiras e lobisomens
Outra face? dos lobisomens
Saber-fazer -» poder
saber -» poder-fazer
O saber (conhecimento) gera
o fazer (práticas)
de que resulta poder (efeitos
surpreendentes)?
O saber (conhecimento) é um
poder (capacidade
excepcional)
que permite fazer
(transformar)?
Poder (capacidade bem
sucedida)
poderes (resultados
transformadores
excepcionais)
Genealogias de um
conhecimento
Quando ia para um monte ali para baixo onde morava passava ao pé da Azinheira das Mijadelas
(Herdade da Comenda da Igreja) – Aparecia, sempre de noite, uma galinha choca com pintos
atrás.
Simbolização do território
Feitiços
Cova da Cadela (Herdade da Chaminé). Dizia-se que aí aparecia uma cadela com pintos.
Simbolização do território
Feitiços
Proximidade com animais
Isso eram feitiços, coisa de feiticeiras, …
Elas podem-se fazer no que elas quiserem.
Atributos
Transformação em animais
Reduzir o ser humano à sua
vitimização
A mãe de uma das informantes sabia muitas destas estórias.
A minha mãe aprendeu a ler, bem mas bem, com 38 lições dadas ali num monte, com um
professor que vinha dar escola a uma senhora que era a “D. ........”.
Transmissão de saberes
Já tenho ouvido ao meu marido que o teu cunhado João Sacristão quando morava na …, veio a
um baile à Chaminé. E então diziam que ali na ribeira da Chaminé, que aparecia um Lobisomem.
E então ele ía a passar a ribeira a nado, “escarrecha-se” em cima do Lobisomem, deixou-o lá em
cima, lá pelo coiso. … Nunca mais ali passou com medo…. Tenho ouvido isto… o João Sacristão
apanhou um cagação. Ía a passar a ribeira, chegou ali e então o bicho alevantou-se e ele
escarrachou-se em cima dele. Se calhar o medo que ele levava…
Lobisomens
Casos “reais”
Dança, folia, festa
Os lobisomens eram homens que aprendiam aquilo.
Não diziam que o “.......” era? Era o pai dessa “....Feiticeira”.
Eram 7 irmãos e o sétimo ficou lobisomem.
De noite em certos dias, iam para o fadário, despiam a roupita, nú e depois onde eles se
espojassem, podia-se fazer em burro, podia-se fazer no que ele quisesse. Depois tinham que
correr 7 termos numa noite para perderem aquilo.
A mãe dele [do lobisomem] foi ao virtuoso e ele disse-lhe:
- Agora quando ele fugir tenha o forno acesso, queime-lhe a roupa dele, avente-a lá para dentro
do forno, que ele aparece-lhe lá todo despido. Mas tem que fechar a roupa se não ele mata-a.
Ele veio com aquelas ânsias e queria-a matar. E então ela fechou-lhe a porta… enquanto a
roupa não se queimou, era pegadas na porta…
Foi o ....Virtuoso que lhe aconselhou a fazer assim.
E ó depois ele (o lobisomem) foi lá e ele disse para a mãe:
- Minha mãe, vossemecê nem não soube o que fez, eu podia-a matar. – Mas ela já estava
avisada.
Lobisomens
Casos “reais”
Caso de um irmão e filho que tinham sido enfeitiçados em criança.
Os sinais: Chorava, chorava. Ao fim de um bocado a fralda estava toda tirada do gaiato.
Sabia quem estava a fazer isso com eles, mas não quer dizer.
Bruxedos
Uma vez estava também uma mulher muito aflita com o filho, não sabia o que havia de fazer, mas
isso dizem que era Nossa Senhora. Diz que andava uma coisa ruim com ele. Aquela mulher
passou-lhe lá pela porta, ela estava a chorar e disse-lhe:
- Não é ninguém que lhe faz mal. Não deixes morrer o teu menino com lua, porque tens a
tasneirinha na rua.
E ela foi a descobrir aquilo, foi apanhar aquela erva. Porque a gente dantes fazia isso,
chamavamos-lhe os defumadores. Quando as crianças não dormiam, acordavam. Fazia-se uma
cruz de arrudia, punham-lhe na travesseirinha, às vezes eram umas cabeças de alho. Faziam-se
aquelas coisas assim…
Aquela mulher diz que lhe disse:
- Não tenhas medo das bruxas. – Ela pensava que eram as bruxas que andavam com ele, mas
não era – Era conforme fazia os quartos da lua, eles desmaiavam. Eu já vi em pequeninos a
terem ataques. Os médicos não sabem o que é aquilo.
Mas a minha mãe que Deus tem fazia 5 montaninhos com pólvora ou fazia um signo saimão, e
depois com uma brasinha atiçava fogo aqueles montaninhos. Ía uma pessoa lá com uma criança
e apanhava aquilo. Atiçava outro e a criança ía lá..
Eu vi uma desmaiada que foi a Maria Augusta lá do Café, ela deu-lhe um ataque até as
mãozinhas se enrolaram, até dizem que aquilo pode fazer uma pessoa ficar aleijada. A minha
mãe fez – lhe isso e foi com o que ela acordou.
Mas aquela senhora ainda lhe disse outra coisa, dantes tinham a coisa de não deixar as crianças
apanhar o luar, nem as roupinhas se estendiam.
- Todos os dias à noite sais à rua, quando esteja lua, e trazes o teu menino e dizes assim: - Ó lua,
ó luar, aqui tenho o meu menino, ajuda-mo a criar, tu és mãe e eu sou ama, cria-o tu que eu doulhe
mama.
Meninos com lua = meninos
que desmaiavam nos quartos
da lua
Ainda hoje eu me benzi, benzo-me muitos dias do quebranto.
Vou buscar um prato ponho-lhe água dentro e ó depois vou buscar uma coisinha com azeite e ó
depois digo:
“Eu me benzo Vitória, de lua, d’olhado e de quebranto, em louvor de Deus e de Deus Pai e do
Divino Espírito Santo.” Digo isto 3 vezes e ó depois quando é para tirar digo assim: “Dois mo
deram, três mo tirarão, S. Pedro e S. Paulo e a Sra da Conceição. Assim como o Sacramento é
alinhado, seja a lua e o olhado e o quebranto do meu corpo tirado e entre bem em louvor de N.
Sra da Conceição, em louvor de N. Sra da Visitação, em louvor de N. Sra do Quebranto, com a
graça de Deus e do Divino Espírito Santo. Deus é Verbo, Verbo é Deus. Deus me benza, benzame
Deus. Deus me fez e Deus me criou. Deus me tire o mal todo que no meu corpo entrou.”
Até a minha neta que anda a estudar levou esta benzedura para a escola.
Quem me ensinou foi a minha mãe.
E sei outra que era assim:
Quebrar o quebranto
Rezas e benzeduras
Transmissão de saberes
Benzeduras e rezas
Conhecimento
Se a tens na cabeça tira-te Santa Teresa. Se tens nos olhos Santo António. Se tens no nariz, S.
Luís. Se tens na boca, Nossa Senhora. Se tens no peito, Santo Aleixo. Se tens nas costas os
Santos Apóstolos. Se tens nos braços, o Senhor dos Passos. Se tens nas mãos, S. João. Se tens
na barriga, Santa Margarida. Se tens nas pernas, Santa Bananela. Se tens nos joelhos, S. Pedro.
E se tens nos pés, S. José.”
sobre plantas,
sobre ciclos da natureza
Quando tínhamos sezões, a minha mãe abalava antes do nascer do sol com a gente ao colo, ao
campo onde havia a arrudia. Colhia-a e ó depois fazia umas solazinha em cima de um panozinho
e era posto nas solas dos pés e atado com uns atilhos e era por causa das sezões.
Mezinhas com ervas
A arruda era boa para afastar as bruxas.
Era também uma cruzinha de arruda por baixo dos travesseiros, para os bebés. E era na porta.
Também umas cabeças e alho.
A gente criou-se aqui nos montes. Quantas vezes os pais iam com os filhos ao médico? Tínhamos
uma coisa e eles iam logo fazer umas mezinhas.
Para afastar as bruxas
Receita do “...Virtuoso”
Piolhos torrados e caca (trampa) de galinha preta.
Virtuosos
A filha de uma das informantes estava a ser vítima de fenómenos estranhos. O seu taleguinho,
com rezas lá dentro, que usava na alça esquerda da combinação desaparecera e aparecera mais
tarde ao meio-dia na alça direita da combinação tingido de azul. Desapareceram-lhe as cuecas e
as toalhas [da menstruação?].
A pessoa de quem desconfiavam desviava a atenção dizendo que certamente teriam sido
roubadas por alguém com necessidade.
A “Menina ....” (virtuosa) de Arraiolos disse que a própria se revelaria.
A filha desmaiou na feira e foram depois ao “... Virtuoso” que disse não era nada do que ela
pensava e se tivesse ido lá ele tinha-lhe mostrado numa bacia de água.
Sofreu muito.
Bruxarias
Casos reais
Amuletos: figa, cabeça de
alhos, noz de três esquinas
Ambiguidades que lembram as
respostas do Oráculo de
Delfos.
A repercussão familiar do mal
querer
Sobre virtuosos e bruxos
Nem todos são do bem. Há uns que fazem coisas do mal. Exemplo de “....” de Montemor-o-
Novo.
Virtuosos e bruxos da região
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Monstros e CIA